Quando Rui Borges chegou ao Sporting, encontrou um cenário inusitado: um elenco já definido. Este fato exigiu que ele revisse suas estratégias e se adaptasse rapidamente às realidades do clube. Ao contrário de treinadores que têm liberdade total na montagem do time, Borges teve que ajustar seu método de trabalho dentro das limitações pré-existentes.
A experiência trouxe à tona a flexibilidade e a capacidade de adaptação do treinador. Ele reconheceu que os desafios eram diferentes dos que enfrentaria se pudesse escolher cada jogador individualmente. No entanto, essa situação também lhe ofereceu a oportunidade de demonstrar habilidades em gestão de recursos humanos e em maximizar o potencial de um grupo já estabelecido.
Um dos principais obstáculos enfrentados por Rui Borges foi a série de lesões que afetaram vários jogadores do plantel. Isso não apenas comprometeu a performance imediata do time, mas também obrigou o treinador a buscar alternativas criativas para manter a competitividade. Diante dessa adversidade, Borges decidiu dar chances a jovens promessas da base do clube.
Esta decisão permitiu que novos talentos ganhassem experiência em jogos oficiais, algo que poderia ser crucial para o desenvolvimento futuro do clube. Além disso, a integração desses jogadores trouxe frescor e energia ao time, contribuindo para uma dinâmica mais vibrante nos treinos e partidas. O treinador enfatizou que esta estratégia não era apenas uma solução temporária, mas parte de um plano maior para fortalecer o clube a longo prazo.
Borges expressou sua opinião sobre o tamanho ideal do elenco, divergindo de alguns colegas que preferem equipes menores e mais compactas. Ele argumentou que um plantel maior proporciona maior versatilidade tática e permite melhor preparação para as demandas crescentes do futebol moderno. Com mais opções disponíveis, o treinador pode implementar diferentes formações e estratégias conforme necessário.
O treinador destacou que, embora possa haver desafios em gerenciar um grupo maior, a diversidade de habilidades e posições oferece vantagens significativas. Ele mencionou exemplos de outros grandes treinadores que também veem benefícios em ter um plantel mais extenso, reforçando sua convicção de que este é o caminho a seguir. Borges ressaltou ainda que a tomada de decisões fica mais complexa, mas também mais rica em possibilidades.