O cenário político desportivo em Portugal sofreu uma reviravolta significativa com o anúncio de Alexandre Mestre. O ex-secretário de Estado do Desporto decidiu não se candidatar à presidência do Comité Olímpico de Portugal (COP), citando preocupações com a polarização da campanha. A decisão foi comunicada no último dia para formalização das candidaturas, destacando a crescente complexidade do processo eleitoral. Mestre expressou que a redução de cinco pré-candidatos a apenas três criou um ambiente de bipolarização, dificultando a apresentação de uma candidatura viável. Além disso, ele mencionou que a necessidade de um voto útil e as condições restritivas do processo eleitoral influenciaram sua decisão.
Com a saída de Mestre, a corrida eleitoral do COP fica agora entre Laurentino Dias e Fernando Gomes. Ambos são figuras proeminentes no mundo do desporto português. Dias, ex-governante com experiência na área, enfrenta Gomes, ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol. Antes de Mestre, outros nomes importantes como Jorge Vieira e José Manuel Araújo também desistiram de concorrer, com Araújo juntando-se à equipa de Dias como vice. Este cenário destaca a intensidade e a dinâmica das eleições marcadas para 19 de março, que decidirão o sucessor de Artur Lopes na liderança do COP. Mestre deseja sucesso aos dois candidatos restantes, enfatizando a importância de um clima livre e democrático durante as eleições.
Ao abdicar da candidatura, Alexandre Mestre reforça a necessidade de um processo eleitoral transparente e baseado no mérito. Sua decisão reflete um compromisso com os princípios democráticos e a busca por melhores práticas nas instituições desportivas. A comunidade desportiva espera que as eleições do COP inspirem um futuro mais promissor e construtivo para o desporto português, pautado pelo diálogo e pela colaboração.