O treinador português Ruben Amorim enfrenta desafios significativos no comando do Manchester United. Apesar de seu trabalho não estar imediatamente ameaçado, as críticas à falta de progresso visível sob sua liderança têm aumentado. Segundo fontes britânicas, se o clube decidir rescindir o contrato de Amorim ao final da temporada, ele receberá uma compensação substancial. Esta situação reflete um padrão de gastos elevados com indenizações para treinadores demitidos desde a saída de Sir Alex Ferguson em 2013.
No dia 25 de fevereiro de 2025, o jornal The Sun revelou que Ruben Amorim incluiu uma cláusula especial em seu contrato com o Manchester United. Caso seja demitido ao final desta temporada, o clube será obrigado a pagar a totalidade dos salários restantes, correspondendo a aproximadamente 14,5 milhões de euros. Adicionalmente, os membros de sua equipe técnica também receberão compensações, totalizando cerca de 24 milhões de euros. Este montante é ainda mais significativo considerando-se o contexto histórico do clube, que já gastou mais de 84 milhões de euros em indenizações para treinadores demitidos desde 2013.
A situação de Amorim contrasta com a expectativa inicial de sucesso após a saída do antecessor Erik ten Hag. Em 15 jogos na Premier League, o Manchester United conquistou apenas quatro vitórias e sofreu oito derrotas. Agora, a equipe busca redenção nas competições europeias e na Taça de Inglaterra, esperando evitar uma temporada desastrosa no campeonato inglês.
Do ponto de vista de um observador, esta situação destaca a pressão crescente sobre os treinadores modernos, especialmente em clubes de alto perfil como o Manchester United. A inclusão de cláusulas contratuais robustas por parte de Amorim demonstra uma estratégia prudente para proteger seus interesses financeiros em meio a um cenário incerto. Além disso, ela levanta questões sobre a sustentabilidade de tais práticas no futebol contemporâneo, onde investimentos altos nem sempre resultam em sucesso esportivo duradouro.