O candidato à presidência do Benfica, João Diogo Manteigas, criticou fortemente a atual liderança do clube após o comportamento do presidente Rui Costa durante a cerimônia de posse de Pedro Proença como presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). O incidente gerou reações negativas entre os torcedores benfiquistas, que viram seu líder em momentos descontraídos com Frederico Varandas, presidente do rival Sporting. Além disso, surgiram questões sobre a transparência e legalidade das novas estatuições do clube, levando a um apelo por maior responsabilidade e comunicação eficaz.

A controvérsia surgiu no dia 24 de fevereiro de 2025, quando Rui Costa foi fotografado rindo junto a Frederico Varandas durante a tomada de posse de Pedro Proença como presidente da FPF. Este evento desencadeou uma série de críticas de João Diogo Manteigas, que considerou o episódio um momento trágico para o clube. Ele expressou sua preocupação com a falta de consulta aos sócios antes do apoio ao novo presidente da FPF e destacou a ironia de ver o líder do Benfica em conluio com um adversário histórico.

Manteigas também abordou as recentes críticas públicas feitas pelo presidente do Sporting, que atacou o Benfica logo após a cerimônia. Ele enfatizou que esses ataques são frequentes e que a direção do clube deve ser mais assertiva em sua resposta, exigindo responsabilidades pelas arbitragens questionáveis. A necessidade de uma postura mais firme da diretoria foi sublinhada como crucial para proteger a imagem do clube.

Além disso, Manteigas chamou atenção para uma notícia parcialmente incorreta publicada pelo Correio da Manhã, referindo-se à suposta ilegalidade de uma alínea nos novos estatutos do Benfica. Ele esclareceu que essa alínea foi criada pela própria direção e não por um sócio, questionando a intenção por trás dessa inclusão. Ele sugeriu que a medida poderia ter sido proposital para criar obstáculos à aprovação final dos estatutos pelos sócios ou simplesmente resultado de negligência administrativa.

No final, Manteigas reforçou a importância da responsabilidade e da transparência dentro do clube. Ele pediu que a direção assumisse suas obrigações e agisse de forma proativa diante de ataques externos. Também recomendou que a Assembleia Geral fosse convocada para discutir e corrigir as irregularidades nos estatutos, garantindo que o processo seja transparente e respeite a soberania dos sócios. O futuro do clube depende de uma gestão responsável e vigilante, capaz de responder aos desafios contemporâneos do futebol português.