O comportamento dos treinadores e clubes perante as decisões arbitrais tem sido um tema recorrente no futebol, levando a discussões sobre responsabilidade e justiça. Recentemente, observou-se uma postura que chama atenção não pelo questionamento das decisões em si, mas pela forma como essas críticas são apresentadas. Um exemplo disso foi a reação do técnico Rui Borges, que criticou o VAR por decisões tomadas durante um jogo, sem focar nas falhas individuais de seus jogadores.
A crítica mais perturbadora é aquela que se concentra na ação do árbitro, mesmo quando as infrações são claras. Diomande, jogador responsável pelas duas infrações que resultaram em penalidades, foi novamente desculpado por seu treinador, sob o argumento de que outros atletas cometem erros sem serem punidos. Esta postura transmite uma mensagem prejudicial aos jogadores, sugerindo que a impunidade é aceitável. Na verdade, o mais importante é ensinar os atletas a evitar erros, em vez de buscar maneiras de escapar da punição.
A cultura de reclamação e desculpa pode criar um ambiente tóxico no esporte. É fundamental que os profissionais envolvidos sejam responsabilizados por suas ações. Ajustar o foco para a melhoria individual e coletiva, em vez de culpar terceiros, promove um crescimento saudável e sustentável. O futebol precisa de líderes que inspirem integridade e respeito, valores que fortalecem o esporte e elevam todos os envolvidos. Errar pode ser humano, mas aprender com os erros é o caminho para o sucesso.