O desempenho das medalhas conquistadas nos Jogos Olímpicos Paris 2024 tem levantado preocupações. Seis meses após o evento, a judoca Patrícia Sampaio, que alcançou o terceiro lugar, notou sinais de deterioração em sua condecoração e solicitou ao Comité Olímpico de Portugal a troca do item. Este problema não é isolado, pois milhares de outros atletas também relataram situações similares com suas medalhas, principalmente aquelas de bronze. A situação tem chamado a atenção da comunidade esportiva e dos fãs.

A questão da qualidade das medalhas ganhou destaque após os relatos de diversos atletas olímpicos. Em agosto de 2024, Patrícia Sampaio, medalhista de bronze em judô, percebeu indícios de degradação em sua peça. Ela então entrou em contato com as autoridades olímpicas portuguesas para buscar uma solução. Não se trata apenas de um incidente individual; muitos outros vencedores têm expressado preocupações semelhantes. O skater norte-americano Nyjah Huston, que também obteve uma medalha de bronze na categoria street, compartilhou suas observações nas redes sociais, aumentando a visibilidade do problema.

A BOLA informa que a Comissão de Atletas Olímpicos já está em diálogo com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para tratar da possível substituição das medalhas. No entanto, até o momento, não houve resposta oficial do COI sobre o assunto. Esta situação coloca em xeque a durabilidade e a qualidade dos itens distribuídos durante os Jogos, gerando incertezas entre os atletas sobre a preservação de seus feitos históricos.

A necessidade de garantir a integridade dos símbolos do esporte olímpico torna-se cada vez mais urgente. Diante das evidências apresentadas por atletas como Patrícia Sampaio e Nyjah Huston, espera-se que as autoridades olímpicas tomem medidas efetivas para resolver esta questão. A confiança dos atletas no valor simbólico e material de suas conquistas deve ser restaurada, assegurando que tais honras permaneçam intactas como testemunho de suas realizações excepcionais.