Desporto
Números Proibidos e Histórias Memoráveis no MotoGP
2025-02-27

O universo do MotoGP não é apenas sobre velocidade e habilidade. Os números que os pilotos escolhem para suas motos carregam histórias significativas e, em alguns casos, são retirados das corridas como forma de homenagem a lendas do esporte. Este artigo explora a importância dos números na modalidade e as razões pelas quais certos dígitos foram permanentemente excluídos.

A Importância dos Números nos Pilotos

Hoje em dia, cada piloto tem um número que se torna sua marca pessoal. Esses números muitas vezes representam uma conexão emocional ou histórica. Por exemplo, Miguel Oliveira teve que trocar seu número 44 por 88 ao subir para a categoria principal, já que o primeiro estava em uso. Essa mudança ilustra como a escolha de um número pode ser tanto estratégica quanto sentimental.

Mas nem todos os números estão disponíveis. Alguns são reservados ou proibidos. A tradição de escolher um número específico mudou drasticamente. Antigamente, eles eram distribuídos por sorteio ou baseados no desempenho anterior. Agora, pilotos como Marc Márquez e Valentino Rossi preferem manter seus números originais (93 e 46 respectivamente) mesmo após conquistar títulos mundiais. Esta lealdade aos números demonstra o vínculo emocional e histórico que esses atletas estabelecem com seus dígitos escolhidos.

Homenagens Permanentes: Números Retirados em Memória de Lendas

Além da escolha pessoal, existem números que foram oficialmente retirados do paddock como tributo a grandes nomes do MotoGP. Essa prática serve para preservar a memória de pilotos que fizeram história. O número 34, usado por Kevin Schwantz, foi um dos primeiros a ser retirado. Schwantz, conhecido por seu estilo agressivo, conquistou um título mundial em 1993 e deixou um legado duradouro.

Outros números também foram retirados em memória de pilotos que perderam suas vidas tragicamente nas pistas. O 74 de Daijiro Kato, o 58 de Marco Simoncelli e o 69 de Nicky Hayden são exemplos notáveis. Cada um desses números representa uma história de coragem e paixão, mas também de perda. Kato morreu durante o Grande Prêmio do Japão em 2003, Simoncelli em um acidente no Grande Prêmio da Malásia em 2011, e Hayden após ser atropelado enquanto treinava de bicicleta em 2017. Estas histórias reforçam a importância do respeito e da memória no mundo do motociclismo, onde cada número conta uma história única.

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